O que é Rapé? Como Usar? Benefícios?(Guia Pratico)

Medicinas do Acre
16 min readOct 2, 2020

O Rapé basicamente é uma medicina ou ferramenta sagrada xamânica, usada por tribos da bacia amazônica há milhares de anos e é parte essencial de sua cultura e história tribal. Sua tradição é encontrada em inúmeras tribos indígenas no Acre — Brasil.

Curiosamente, Rapé não é cheirado ou inalado. Em vez disso, é administrado pelo sopro nas narinas com um instrumento próprio como o “Kuripe” (autoadministração) ou “Tepi” (outra pessoa administra).

O Rapé tem o aspecto de um pó, muito fino e seco. É tradicionalmente preparado pela trituração cerimonial do Tabaco (N. rustica) com as cinzas das árvores, seguido por uma filtragem paciente através de uma malha fina. As variedades de Tabaco utilizadas não são as comumente conhecidas N. tabacum, mas N. rustica, como “Corda” ou “Moi” e em alguns casos também “Mapacho”. Dada a potência do tabaco, Nicotiana rustica, que é mais forte e mais escuro do que “Nicotiana tabacum”.

As cinzas, segundo componente importante de um Rapé, vêm da casca de uma variedade de árvores medicinais ou sagradas. A produção e escolha das cinzas, composição e proporção exata dos ingredientes muitas vezes permanecem um segredo da tribo.

Os xamãs sul-americanos usam o tabaco como um remédio sagrado, existe uma conexão muito próxima entre o uso do tabaco e o xamanismo que tem pouco em comum com o nosso modo ocidental de usar o tabaco. Tribos indígenas usam tabaco em cerimônias, para prever o bom tempo, pesca ou colheita e para fins espirituais (por exemplo, busca de visão, transe, etc.) e de cura. O uso do tabaco por tribos indígenas na América do Sul, como os Kaxinawá, Nu-nu, Yawanawá e Katukina, está profundamente enraizado em sua cultura e tem sido empregado pelo menos desde a civilização maia para fins rituais, medicinais e recreativos.

Efeitos e uso:

O rapé tem muitos propósitos diferentes para as tribos indígenas, dos quais usados em ritos de iniciação, ritos sociais e cerimônias de cura. Ainda assim, cada tribo tem sua própria rotina: algumas aplicam todos os dias após o café da manhã e jantar, outras tribos usam três vezes durante a noite.

Uma típica cerimônia de Rapé envolve uma administração mútua por duas pessoas. O Rapé é soprado nas narinas com um “tepi” feito de bambu ou osso. O “sopro” intenso imediatamente focaliza a mente, interrompe a “agitação” e abre todo o espaço mental livre para suas intenções. Além do mais, isso ajuda a liberar doenças emocionais, físicas e espirituais e alivia a negatividade e a confusão, permitindo um aterramento completo da mente. Da mesma forma, os xamãs usam o Rapé para se realinhar com seus canais de energia e com seu eu superior, para intensificar sua conexão com o mundo e o universo. Além disso, o Rapé abre caminho para desintoxicar o corpo e limpar todo o excesso de muco, toxinas e bactérias, ajudando assim a combater resfriados. Além disso, o Rapé estimula a mente com seu conteúdo nicotínico que, por sua vez, libera epinefrina, acetilcolina e dopamina, proporcionando maior concentração, presença e intuição.

Curiosamente, existem muitos rumores de que Rapé poderia descalcificar a glândula pineal, que está envolvida na secreção de melatonina, percepção do tempo circadiano e metabolismo de substancias. A calcificação da glândula pineal tem sido associada a doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a exposição ao flúor, o que reforça ainda mais a importância de uma glândula pineal saudável. Mesmo assim, se o Rapé pode realmente ajudar na descalcificação da glândula pineal, é muito debatido e ainda precisa ser comprovado cientificamente.

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Origem e História:

O início do Rapé se reflete na origem do fumo, que supostamente provém das Américas. O primeiro uso escrito de rapé de tabaco já relatado foi documentado pelos Incas, que o usavam para curar diversas doenças e para “limpar a cabeça”. Os Incas usavam apenas variedades silvestres de tabaco e moía as raízes das plantas.

Já há 5.000 anos, os nativos americanos cultivavam tabaco e foram provavelmente os primeiros a fumar, mascar e inalar tabaco. Até hoje, a América continua famosa pela produção de fumo: em 2010, o Brasil se tornou o maior exportador de fumo do mundo e o segundo maior produtor de fumo. Isso se reflete no uso e na produção do Rapé pelos brasileiros: os indígenas do Brasil são conhecidos por produzir um dos melhores “blends” de Rapé.

Além disso, tribos indígenas brasileiras foram as primeiras conhecidas a usar rapé (OMS). Visto que o rapé só foi introduzido na Europa em 1500; o monge franciscano, frei Ramón Pané, que viajou com Cristóvão Colombo em 1493, foi o primeiro europeu a descobrir que os índios usavam rapé e introduziram este primoroso sacramento na Espanha quando ele voltou. Este foi o início de uma longa jornada do tabaco e do rapé na Europa.

Produção do Rapé:

Além do Tabaco, um “blend” de Rapé é composto por cinzas de árvores, plantas aromáticas ou outras medicinais. O Tabaco é primeiro cortado em pequenos pedaços e depois seco em fogo baixo. Então, cinzas e tabaco são triturados e pulverizados em um grande moedor e pilão. Depois de muitos dias de batidas lentas e cerimoniais, o resultado é peneirado no tecido mais fino, e os restos são triturados novamente até que finalmente um pó muito fino seja obtido. A mistura é armazenada em garrafas ou tubos tampados, muitas vezes são feitas de osso, para manter o produto o mais fresco possível.

Valores Medicinais:

Para os indígenas americanos, o tabaco é usado clinicamente como cura para certas doenças, feridas, defesa contra insetos e também como uma substância analgésica e narcótica que alivia a fadiga, a dor, a fome e a sede. O rapé penetra profundamente nas narinas, limpando assim qualquer muco residual e exercendo efeitos antibacterianos potentes.

Se o corpo estiver muito congestionado com toxinas, o vômito pode ser um efeito colateral que leva a uma limpeza completa. Existem misturas especiais de Tabaco que são feitas para combater a gripe e outras doenças. Além disso, o Tabaco que está contido na maioria das “blends” de Rapé pode potencializar a capacidade curativa de outras plantas, como a Ayahuasca.

Em seu sentido original, o tabaco pode até um alucinógeno. Ele contém dois alcalóides, ou seja, harman e norharman, que estão intimamente relacionados com a harmina e a harmalina, essas duas beta-carbolinas inibem a monoamina oxidase, levando a efeitos antidepressivos e estimulantes.

Como Rapé contém nicotina, seu uso aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e afeta a liberação de vários neurotransmissores estimuladores, como epinefrina, acetilcolina e dopamina, aumentando assim seu foco, presença e intuição e abrindo o corpo para uma comunicação superior e pensamento e compreensão holísticos.

Como mencionado acima, Rapé tem a reputação de descalcificar a glândula pineal, que está envolvida na secreção de melatonina, na percepção do tempo circadiano e na função do sistema imunológico. Mesmo assim, isso ainda não é confirmado por estudos científicos.

A calcificação da glândula pineal pode ser facilmente testada por imagens de ressonância magnética (MRI) que mostram o grau de fosfato de cálcio na glândula. Além disso, mesmo o envelhecimento normal tem sido associado à calcificação da glândula pineal e diminuição da produção de melatonina, enquanto as crianças raramente apresentam glândulas pineais calcificadas. Sugere-se também que nossa água poluída, muitas vezes repleta de hormônios e resíduos de agrotóxicos, de aditivos alimentares, excesso de açúcar e adoçantes, pode levar à calcificação da glândula pineal.

A calcificação da glândula pineal também mostrou estar associada a níveis diminuídos de melatonina e um alto risco de acidente vascular cerebral isquêmico, hemorragia intracerebral (sangramento), e com câncer de mama. Esse risco de AVC era ainda maior quando os pacientes também eram afetados por hipertensão, diabetes e colesterol / triglicerídeos elevados. O distúrbio de movimento mais prevalente, a doença de Parkinson (DP), também é afetado negativamente pela diminuição da quantidade de melatonina. O principal evento patológico na DP envolve a destruição de neurônios dopaminérgicos, por meio de dano oxidativo.

A melatonina pode evitar que esse dano oxidativo ocorra, tornando a melatonina um possível tratamento preventivo na DP e outras doenças em que ocorre dano ao tecido mediado por radicais de oxigênio. Em suma, a melatonina aumenta a plasticidade cerebral, interage com o sistema imunológico, neutraliza o estresse oxidativo dentro do sistema nervoso, e um hormônio chave na percepção do tempo circadiano e outras funções biológicas cruciais. Ferramentas como o tabaco ou Rapé que potencialmente promovem uma função saudável da glândula pineal, neutralizando sua calcificação e aumentando sua produção de melatonina, são de grande interesse e o assunto é bastante debatido.

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Aplicação: Uma Cerimônia de troca

Tradicionalmente, o Rapé é administrado com dois tipos diferentes de instrumentos, que são feitos de bambu ou osso “Tepi” e “kuripe”. O primeiro tipo de instrumento requer a presença de outra pessoa, que soprará o rapé com em cada narina do parceiro que vai receber o Rapé. Por esse motivo é geralmente referido como tubo de sopro e no Brasil é denominado “Tepi“.

O outro tipo de tubo é um auto-aplicador e é denominado “Kuripe“. A conexão entre a boca e o nariz é facilmente estabelecida por meio do tubo em forma de V.

Soprar o “Tepi” envolve uma conexão íntima entre o doador e o receptor do Rapé. Ambos estão intimamente ligados pela boca, nariz e respiração, e ambos precisam se abrir e permitir que o outro espírito e a intenção entrem, permitindo que a cura aconteça. Frequentemente a pessoa que está soprando precisa ser um membro da tribo experiente, pois envia sua intenção e espírito para a pessoa que inspira, o que proporciona uma mente forte e um foco claro.

Consequentemente, a essência desse ritual de sopro não depende da força de seu sopro, mas se você pode compartilhar a si mesmo enquanto faz isso e, assim, capacitar o receptor. Esses ‘rituais de sopro’ são de grande importância na tradição xamânica, que percebe a energia de cura da respiração (também conhecida como ‘Soplada’ — que significa soprar energia de cura) como uma ferramenta importante para a cura.

Se você for um usuário inexperiente do Rapé, é mais fácil receber sua primeira experiência por outra pessoa, se possível devidamente qualificada, com o uso do “Tepi”, e um usuário experiente como o doador. O primeiro “sopro” deve ser seguido rapidamente pelo segundo golpe na outra narina (primeiro narina esquerda e em seguida narina direita).

Isso pode ser desafiador para um usuário inexperiente, mesmo assim se você estiver usando o “Kuripe” é importante continuar com o segundo sopro o mais rápido possível, para harmonizar as energias das narinas e dos hemisférios.

Foto de: Eduardo Benko — @arte.xamanica
Foto de: Eduardo Benko — @arte.xamanica
Foto de: Eduardo Benko — @arte.xamanica

Existem muitas maneiras diferentes de soprar, dependendo das intenções utilizadas. O “sopro” mais comum permite uma inspiração profunda, seguida por um longo sopro que aumenta de força no final da respiração. Com este aumento no final da respiração o Rapé é “empurrado” mais à cima e consegue a melhor limpeza. O doador precisa inspirar profundamente, permitindo um golpe profundo e poderoso do estômago, que é realizado com boas intenções.

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Doses:

Geralmente, recomenda-se começar com uma dosagem não maior do que uma ervilha por porção. Como é muito importante “soprar” o Rapé em ambas as narinas, você precisaria de duas porções do tamanho de uma ervilha para um bom começo. No entanto, cada pessoa tem uma tolerância diferente e podem preferir uma dose menor ou maior. Idealmente você começa com uma porção do tamanho de uma ervilha, mas depois precisa experimentar por si mesmo, a fim de encontrar a dose mais adequada.

A auto-administração é simples, o aspecto físico envolve apenas a colocação de uma pequena quantidade (do tamanho de meia ervilha) na parte superior do aplicador (extremidade nasal). Então você conecta sua boca à outra extremidade e realiza o “sopro”. Você pode experimentar entre “sopros” mais curtos e agudos até mais suaves. Claro que precisa ser aplicado em ambas as narinas.

Vale a pena centrar-se antes de usar o Rapé e certificar-se de que está num ambiente calmo. Você pode usar o Rapé como uma ferramenta para transformar intenções e também corta qualquer campo mental ou emocional em que você esteja. A experiência inicial e a sensação forte duram alguns minutos, enquanto o estado recém-adquirido permanece por muito tempo.

Cenário: como tomar Rapé

Cada planta medicinal é considerada pelas tribos indígenas como um sacramento, como uma oração ou intenção. Recomendamos usar essa medicina sagrada, o Rapé, em um ambiente que honra a planta por suas habilidades de ensino e cura. Incenso, cristais, música tribal e natureza criam um espaço perfeito para um uso do rapé meditativo e reflexivo.

Além disso, é muito essencial direcionar sua mente e preparar uma intenção antes de abraçar o Rapé:

Sente-se em silêncio e direcione sua mente antes de começar. Essa intenção pode ser focada em percepções, cura física, cura energética ou qualquer coisa que necessite de cura ou clareza em sua vida. Depois de encontrar uma intenção, peça ao universo ou ao mundo espiritual para ajudá-lo nesse processo.

Em seguida o receptor inala profundamente e segura a respiração para receber o medicamento, primeiro pela narina esquerda, que simboliza a morte. Posteriormente, o Rapé é aplicado no lado direito, que representa o renascimento. Após a experiência, é melhor permanecer com os olhos fechados, inspirando e expirando lentamente pela boca, permitindo um aterramento completo e a manutenção do foco.

Tente não expressar sua experiência em palavras enquanto se ancora; em vez disso, tente se concentrar em seus pensamentos e na energia que é liberada pelo medicamento. Tente não cair no sofrimento ou no drama, mas descubra como é fácil canalizar a experiência para o seu coração e observe o poder do guerreiro e como isso o reequilibra.

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O Momento Depois:

Após a aplicação, o muco vai encontrar sua saída: primeiro pelo nariz, depois como catarro pela garganta. É muito importante permitir o fluxo para fora, já que o muco e os fluidos carregam consigo seus resíduos físicos e etéricos, de modo que a pessoa se livra deles.

Não force e não engula. Simplesmente respire apenas pela boca após a primeira aplicação. Então, quando as coisas se acalmarem, expire suavemente pelo nariz. Você verá o pó saindo. Você não vai querer inalar esse pó nos pulmões. Depois de respirar um pouco, ele começará a pingar e o nariz poderá ser limpo. Idealmente, isso é feito mantendo uma narina fechada com um dedo e esvaziando a outra narina com força, com um forte fluco de ar exalado pelo nariz.

Quando isso é feito com as duas narinas, muitas vezes, várias vezes, pode-se sentir imediatamente um acesso novo e aberto ao ar fresco, respirar pelo nariz é muito melhorado. Depois de um tempo, os restos podem voltar para a garganta. É importante levar esse catarro à boca novamente e cuspi-lo. Isso pode gerar um pouco de tosse, mas é muito necessário e recompensador. Para experimentar plenamente o processo de limpeza, é melhor estar ao ar livre, onde o catarro pode ser cuspido no chão. Este último processo de cuspir o catarro, é uma grande afirmação final da negatividade expulsa que fisicamente e visualmente deixam o corpo devolvido à mãe terra.

Se continuar a sentir tonturas e mal-estar depois de usar Rapé e, eventualmente, purgar, é recomendável beber um pouco de água, chá sem cafeína ou suco de fruta e ficar com os olhos fechados, deitado ou sentado.

Processo criativo:

Os Rapés, que nós “Medicinas do Acre” oferecemos são originários de tribos indígenas, feito por xamãs em aldeias do Acre. Oferecemos e proporcionamos aos nossos clientes produtos de alta qualidade, oferecemos ferramentas sagradas de cura. Este poderoso medicamento é produzido laboriosamente com plantas coletadas pelos membros das tribos durante um processo cerimonial.

O compositor da mistura precisa ser um xamã experiente com conhecimento profundo sobre o diversificado reino vegetal da selva. A selva abriga não só a maior variedade de plantas, é preciso saber também qual parte de cada planta pode ser utilizada, visto que as cinzas, raiz ou casca podem ter finalidade e efeito diferentes das folhas ou sementes de uma determinada planta.

Essa preparação sagrada é um processo que pode levar até semanas. Usualmente, o chefe da tribo — o Pajero — trabalha sob uma dieta rígida e em estado de transe ao bater e misturar os ingredientes do Rapé sem parar. Os outros membros da tribo são responsáveis ​​pela coleta dos ingredientes. O rapé é ainda o mediador da comunicação e da viagem do xamã a outros domínios do cosmos. E essa propriedade que faz do rapé a “medicina dos xamãs”, através da qual ele se comunica com espíritos durante as seções de cura.

Um Forte Abraço:

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Parica
Ayahuasca
Mulateiro
Jarina
Nukini
Kaxinawa
Apurinã
Murici
Pau Pereira
Mulungu
Pixuri
Jatobá
Smauma
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Angico
Caneleiro
Cumaruzeiro

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Medicinas do Acre — Rapés Indígenas

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