Yopo — Guia Completo

Medicinas do Acre
40 min readOct 12, 2020

Hoje vamos falar sobre uma medicina de poder, um pouco controversa entre o “homem branco” mas uma potente ferramenta entre os indígenas.

O “Yopo” é o nome dado a um poderoso rapé visionário usado por várias tribos da América do Sul há mais de 4000 anos! Hoje em dia, ele é usado principalmente pelas tribos da selva amazônica — Yanomami e os Piaroa — que conseguiram afastar a influência do mundo ocidental. Sua finalidade é espiritual e de cura. Até hoje, eles continuam a ouvir a sabedoria da selva sob a forma de Yopo rapé.

A base do rapé é preparada com sementes secas da árvore Anadenanthera Peregrina. As sementes secas são levemente torradas e depois moídas em um pó fino que é misturado com cinzas e outros ingredientes que variam geralmente para dar a substância um odor agradável. O nome científico do Anadenanthera Peregrina faz clara referência à palavra sânscrita “Ananda” que significa bem-aventurança. Há outras variações de árvore que também têm propriedades semelhantes, tais como Anadenanthera Colubrina. Pode-se dizer que o Yopo é um primo da videira sagrada, a Ayahuasca! Pois ambas contêm o DMT. O Yopo é normalmente misturado junto com o cipó “Banisteriopsis Caapi”, uma das duas plantas que também são usadas para preparar a bebida Ayahuasca. Embora o rapé yopo possa ter um efeito poderoso por si só, quando combinado com Banisteriopsis caapi seus efeitos são potencializados.

Yopo (Anadenanthera peregrina ou Piptadenia peregrina) é uma árvore da família do feijão Leguminosae. O rapé, agora usado principalmente na bacia do Orinoco, foi relatado pela primeira vez em Hispaniola em 1496, onde os índios Taino o chamavam de “cohoba”. Seu uso já se extinguiu nas Índias Ocidentais, mas sem dúvida introduzido na área do Caribe por invasores indianos da América do Sul.

VILCA e CEBIL são rapé que se acredita terem sido preparados no passado a partir dos grãos de Anadenanthera colubrina e sua variedade cébil no centro e sul da América do Sul onde A. Peregrine não ocorre. Sementes de A. Colubrina são conhecidas por possuírem os mesmos princípios alucinógenos de A. Peregrina.

> Conhecer Nossos Produtos(AQUI)

Os princípios alucinógenos encontrados em sementes de A. Peregrina incluem “N. N-dimetiltriptamina”, “N-monometiltrifmina”, “5-metoxidimetiltriptamina” e várias bases relacionadas. A elucidação da composição química das sementes da árvore yopo só foi realizada recentemente. Estudos futuros podem aumentar nosso conhecimento sobre o princípio ativo dessas sementes.

USO TRADICIONAL: Um antigo relatório peruano, datado de cerca de 1571, afirma que os curandeiros Incas previram o futuro comunicando-se com o diabo através do uso de Vilca, ou Huilca. Na Argentina, os primeiros espanhóis encontraram os índios “Comechin” que tomavam sebil “pelo nariz” para ficarem “na força”, em outra tribo a mesma planta foi mastigada para ter resistência. Como essas culturas indígenas desapareceram, nosso conhecimento sobre os rapés de vilca e seu uso é limitado.

Os efeitos do Yopo só acontecem quando inalados pelo sopro através do “kuripe” ou “Tepi”. Cheirar Yopo simplesmente parece não produzir nenhum efeito.
(Referencias Bibliográficas para esse trecho):
•Siri von Reis Altschul (1964) Contributions from the Gray Herbarium of Harvard University 193: 1–65. “A Taxonomic Study of the Genus Anadenanthera.”

•Siri von Reis Altschul (1967)a “Vilca and its Use.” pp. 307–314 in; Ethnopharmacological Search For Psychoactive Drugs.

•Siri von Reis Altschul (1972) “The Genus Anadenanthera in Amerindian Cultures.” Botanical Museum, Harvard University.

•William Edwin Safford (1916)b Washington Academy of Sciences 6: 547–562. “Ethnobotany. Identity of Cohoba, the Narcotic Snuff of Ancient Haiti.”

Foto de: Eduardo Benko — @arte.xamanica
Foto de: Eduardo Benko — @arte.xamanica

PREPARAÇÃO TRADICIONAL: varia um pouco de tribo para tribo. As vagens, que nascem abundantemente na árvore yopo, são planas e profundamente comprimidas entre cada semente. Preto-acinzentadas quando maduras, as vagens das sementes se abrem, expondo de três a cerca de dez sementes planas, ou grãos. Estes são reunidos durante janeiro e fevereiro, geralmente em grandes quantidades e frequentemente em cerimônias. Eles são primeiro umedecidos levemente e enrolados em uma pasta, que é então torrada suavemente em fogo lento até secar e torrar. Às vezes, os grãos fermentam antes de serem transformados em uma pasta. Após a tostagem, a pasta endurecida pode ser armazenada para uso posterior. Alguns índios torram os grãos e os esmagam sem moldá-los em uma pasta, moendo-os geralmente em uma placa ornamentada de madeira feita especialmente para esse fim.

Vários dos primeiros exploradores descreveram o processo. Em 1801, “Alexander von Humboldt”, o naturalista e explorador alemão, detalhou a preparação do “Yopo” pelos “Maipures do Orinoco”. Em 1851, “Richard Spruce”, um explorador inglês, visitou os “Guahibos”, outra tribo do Orinoco, e escreveu:

“(…) ao preparar o rapé, as sementes torradas de Yopo são colocadas em uma bandeja rasa de madeira que é segurada no joelho por meio de um cabo largo agarrado firmemente com a mão esquerda; a seguir, esmagado por um pequeno pilão de madeira dura de “pão d’arco”(…) que é segurado entre os dedos e o polegar da mão direita ”.

O pó resultante é quase sempre misturado com quantidades aproximadamente iguais de alguma substância alcalina, que pode ser cal de cascas de caracóis ou cinzas de plantas. Aparentemente, as cinzas são feitas de uma grande variedade de materiais vegetais: o fruto queimado, casca de muitas videiras e árvores diferentes e até mesmo as raízes de juncos. A adição das cinzas provavelmente serve a um propósito meramente mecânico: evitar que o rapé endureça no clima úmido.

Rapé Yopo — Medicinas do Acre

> Conhecer Nossos Produtos(AQUI)

A adição de cal ou cinzas a preparações enteogênicas ou estimulantes é um costume muito difundido em ambos os hemisférios. Muitas vezes são adicionados ao mascar de betel, pituri, tabaco, rapé epena, coca, etc. No caso do rapé yopo, a mistura alcalina parece não ser essencial. Alguns índios, como os “Guahibos”, podem ocasionalmente usar apenas o pó sozinhos. O explorador “Alexander von Humboldt”, que encontrou o uso de yopo no Orinoco há 175 anos, afirmou erroneamente que:

“(…) não se deve acreditar que as vagens de acácia Yopo sejam a principal causa dos efeitos estimulantes do rapé. “Os efeitos são devidos à Cal”(…) Em sua época, é claro, a presença de triptaminas ativas nos grãos era desconhecida.”

O rapé do Yopo é inalado através de ossos ocos de pássaro ou tubos de bambu. Os efeitos começam quase imediatamente: espasmos dos músculos, ligeiras convulsões e falta de coordenação muscular, seguidos por náuseas, alucinações visuais e sono perturbado. Um exagero anormal do tamanho dos objetos (mocropsia) é comum. Em uma das primeiras descrições, os índios dizem que suas casas parecem “estar viradas de cabeça para baixo e que os homens estão andando com os pés no ar”.

USO MEDICINAL: As tribos aborígines da América Central e do Sul, bem como os nativos das ilhas do Caribe, usaram A. Colubrina para tratar a disenteria e a gonorreia. Eles também usaram A. Colubrina para tratar problemas digestivos e pneumonia.

Durante a segunda viagem de Colombo às Américas, 1493–1496, o próprio almirante comentou sobre um misterioso “pó” que os “reis” dos índios Taíno da ilha de Hispaniola “extinguiriam” e que “com esse pó eles perdem a consciência e se tornam como homens bêbados “(Torres 1988; Wassén 1967). Colombo encarregou Frei Ramón Pané de estudar os costumes do Taíno, e Pané escreveu sobre a prática do “buhuitihu” ou xamã que “pega um certo pó chamado cohoba soprado pelo nariz, que os embriaga de modo que não sabem o que fazem …” (Wassén 1967). Pané também se referia à droga “cogioba” e no texto posterior de Pedro Mártir o nome é dado como “kohobba”, foi definitivamente identificada pelo etnobotânico americano WESafford como uma preparação das sementes de Piptadenia peregrina , hoje mais corretamente conhecida como Anadenanthera peregrina (Reis Althschul 1972; Safford 1916). Enquanto alguns haviam confundido cohoba com tabaco, também usado pelos Taíno, Safford em parte baseou sua identificação no uso generalizado de A. peregrina, rapé sob o nome de yopo por vários grupos indígenas sul-americanos da bacia do rio Orinoco. Vestígios arqueológicos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Haiti, Peru e Porto Rico atestam a ampla variedade e antiguidade de uso de rapé enteogênico no Caribe e na América do Sul (Cordy-Collins 1982; Franch 1982; Furst 1947b; Pagan Perdomo 1982; Torres 1981; Torres 1987; Torres 1992; Torres et al 1991; Wassén 1965; Wassén 1967; Wassén & Holmstead 1963) . Há evidências da sobrevivência moderna do uso de rapé Anadenanthera entre os índios Mataco da área de Río Bermejo e Río Pilcomayo da Argentina (Repke 1992; Torres 1992) e recentemente foi relatado que três espécies são usadas como inebriantes pelos índios paraguaios:Anadenanthera peregrina (curupáy); A. colubrina var. cébil (= Piptadenia macrocarpa; curupáy-curú) e A. Rigida (curupáy-rá ; Costantini 1975). Ainda em 1976, rapé feito de A. peregrina estava sendo preparado na bacia do Orinoco (Brewer-Carias & Steyermark 1976).

O uso de rapé de Yopo relatado pelo explorador “A. von Humboldt” entre os índios Maypure do Orinoco, ele identificou a origem das sementes usadas no rapé como Acacia niopo (mais tarde chamada de Mimosa acaciaoidespor R. Schomburgk), incorretamente, no entanto, atribuindo a potência do rapé à “cal calcinada” misturada com as sementes fermentadas em pó (Humboldt & Bonpland 1852–1853). Cinquenta anos depois, o grande botânico Richard Spruce fez o primeiro relato aprofundado do uso do yopo pelos índios Guahibo da bacia do Orinoco, notas que não foram publicadas até que se passassem outros 57 anos (Schultes 1983c; Spruce 1908). Spruce chamou a planta-fonte Piptadenia niopo . Em Preu e na Bolívia, um rapé chamado vilca ou huilca (conhecido como cébil no norte da Argentina) é derivado de sementes de Anadenanthera colubrina.(Reis Altschul 1964; Reis Altschul 1967), cujo uso foi relatado entre xamãs incas no século XVI (Schultes & Hofmann 1980). Também há evidências circunstanciais de que os Incas empregaram vilca como clister ou enema, embora não esteja claro se o propósito era a embriaguez ou a purgação (De Smet 1983). Há evidências de que os índios Mura e Omagua (e talvez outros grupos indígenas amazônicos) empregavam A peregrina também como enema, sob o nome de paricá ; embora este seja um nome genérico para rapé enteogênic em partes da Amazônia, e geralmente se refere a preparações de outra planta, Virola spp., sobre a qual mais será dito abaixo (De Smet 1983; De Smet 1985a; Furst & Coe 1977). Desde Anadenantheraespécies não são encontradas na Amazônia, há dúvida no caso dos índios Omagua se as folhas de “curupa” usadas pela aspiração enteogênico e enemas eram referentes a este gênero (De Smet 1983; Torres et al . 1991).

> Conhecer Nossos Produtos(AQUI)

Yopo — Tudo Sobre (Evidencias Cientificas)

Popularmente conhecida como angico, vários estudos científicos evidenciaram as propriedades farmacológicas de produtos derivados de A. colubrina (principalmente extratos e frações) que incluem antimicrobiano, antioxidante , cicatrizante, ação anti-inflamatória, antinociceptiva e ação antiproliferativa. Apesar desse potencial terapêutico, poucas informações estão disponíveis sobre a identidade química do (s) composto (s) ativo (s) responsáveis ​​por cada ação. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo bioguiado para a obtenção de compostos com atividade antimicrobiana e antioxidante.

Anadenanthera colubrina var cebil (Griseb.) Altschul é uma planta medicinal encontrada em todo o semi-árido brasileiro. Este trabalho realizou uma purificação bioguiada de substâncias ativas presentes no extrato de acetato de etila das folhas de A. colubrina . As ações anti- Staphylococcus aureus e antioxidantes foram utilizadas como marcadores de bioatividade. O extrato foi submetido a cromatografia flash resultando em cinco frações (F1, F2, F3, F4 e F5). As frações F2 e F4 apresentaram a maior ação antimicrobiana, com uma dose capaz de inibir 50% do crescimento bacteriano (IN50) de 19,53 μg / mL para S. aureusUFPEDA 02; enquanto que F4 apresentou maior ação inibitória para o radical DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil-hidrato) [dose capaz de inibir 50% do radical (IC50) = 133 ± 9 μg / mL]. F2 e F4 foram então submetidos a cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC) preparativa e ressonância magnética nuclear (NMR), resultando na identificação de ácido p- hidroxibenzoico e hiperosídeo como os principais compostos em F2 e F4, respectivamente. Hiperosídeo e ácido p- hidroxibenzoico apresentaram valores de IN50 de 250 μg / mL e 500 μg / mL contra S. aureus UFPEDA 02, respectivamente. No entanto, o hiperosídeo teve um IN50 de 62,5 μg / mL contra S. aureusUFPEDA 705, um isolado clínico com fenótipo multirresistente. Dentre os compostos purificados, as proantocianidinas obtidas de F2 exibiram os maiores potenciais antioxidantes. Tomados em conjunto, esses resultados destacam o potencial das folhas de A. colubrina como fonte alternativa de biomoléculas de interesse para as indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética.

A Bufotenina foi amplamente documentada nas sementes de Anadenanthera, enquanto o caule / casca da planta não produziu evidências de conteúdo de bufotenina (em vez de ter traços de óxido de DMT). É possível que a bufotenina esteja endogenamente presente na amostra de planta arqueológica desconhecida e que mais trabalho morfológico seja necessário para identificar este caule da planta.

O principal componente do Anadenanthera é a bufotenina (5-OH-DMT), e o gênero também contém traços das triptaminas N, N- dimetiltriptamina (DMT) e 5-metoxi- NN- dimetiltriptamina. Essas triptaminas têm uma gama de efeitos psicoativos documentados, dependendo da rota de ingestão e são tomadas como estimulantes e / ou por suas propriedades alucinógenas. As sementes (que contêm os compostos psicoativos) são trituradas como rapé e inaladas, misturadas a uma bebida como a chicha (bebida alcoólica muito produzida na América do Sul). Achados arqueológicos anteriores do período Tiwanaku de bandejas e tubos de rapé foram considerados relacionados à inalação de Anadenanthera, e embora apenas alguns tenham sido analisados ​​em profundidade, aqueles que foram testados indicaram a presença de Anadenanthera. Um estudo recente de múmias do “Vale Azapa”, Chile, datado entre 500 e 1100 dC, mostrou que dois indivíduos, homem e mulher, consumiram Anadenanthera, como evidenciado pela bufotenina presente em seus cabelos.

Bufotenina (Fig. abaixo), ou 5-OH-dimetiltriptamina (5-OH-DMT), é um derivado N-alquilado da serotonina e foi sintetizado pela primeira vez por Wieland em 1934. Pode ser isolado de plantas Piptadenia peregrina e P. macrocarpa (Mimosaceae), os cogumelos Amanita (spp) e das glândulas da pele dos sapos ( Bufo spp.). “Fuller”, estudando o metabolismo, a distribuição nos tecidos e os efeitos do 5-OH-DMT em ratos, mostrou que, após a injeção nos animais, estava presente em maior concentração no pulmão e no coração do que no cérebro: isto, provavelmente, significa que não atravessa bem a barreira hematoencefálica, assim como a serotonina. Em estudos de tecidos, ele descobriu que a bufotenina foi eliminada rapidamente, desaparecendo em 8 horas, após atingir o pico de concentração em 1 hora. Além disso, os grandes aumentos de ácido 5-hidroxiindolacético (5HIAA), o metabólito endógeno da serotonina, em todos os tecidos sugeriram que a bufotenina foi metabolizada pela MAO-A através da via de desaminação oxidativa.

“Ott” publicou os resultados de seus autoexperimentos humanos com bufotenina: ele auto-administrou bufotenina como base livre, via intranasal (5–100 mg), sublingual (50 mg), intrarretal (30 mg), pulmonar (como vapor inalado, em uma dosagem de 2–8 mg) e por via oral (100 mg). Esses experimentos foram feitos por meio de “modelagem farmacológica de diversos inebriantes xamânicos sul-americanos, preparados a partir de sementes de Anadenanthera peregrina e Anadenanthera colubrina ”. Para cada via de autoadministração, “Ott” relatou o aparecimento de vários efeitos psicoativos, em relação à dosagem

Administração intranasal (nove bioensaios de 5 a 100 mg): ele relatou o limiar visionário a 40 mg; a faixa de 5 a 30 mg causou o início dos efeitos psicoativos em todas as doses, “com luminosidade de olhos fechados e cintilação começando com 20 mg”. Ele registrou que 5 minutos após a administração de 40 mg, sentiu o início do zumbido; aos 25 minutos, ele sentiu os efeitos corporais típicos da ingestão de triptaminas; o pico chegou entre 35 e 40 minutos e todas as sensações psicoativas desapareceram após 90 minutos. Ele notou também que não sentiu desconforto ou efeito colateral.

Administração sublingual (50 mg): relatou que “a bufotenina de base livre tomada por via sublingual é semelhante ao uso intranasal”, no que diz respeito “à potência, duração e ação psicodélica”.

Administração por inalação de vapor (2–8 mg): inalou 2, 4, 6 e 8 mg de bufotenina. Todas as doses foram decididamente psicoativas, aumentando em potência proporcionalmente à dosagem. Os picos foram atingidos após quatro a cinco minutos com uma diminuição gradual dos efeitos por uma hora.

Administração oral (100 mg): ele relatou que a dose de 100 mg era decididamente psicoativa. O zumbido se manifestou em 20 minutos, o pico foi atingido em uma hora e 30 minutos “com todas as sensações corporais triptamínicas clássicas e efeitos psicóticos leves, mas padrões coloridos ausentes”.

As triptaminas 5-substituídas também incluem 5-metoxi-α-metiltriptamina (5-MeO-AMT), 5-metoxi-N, N-dimetiltriptamina (5-MeO-DMT), 5-metoxi-N, N-diisopropiltriptamina ( 5-MeO-DiPT, “Foxy Methoxy”), 5-methoxy-N, N-methylisopropyltryptamine (5-MeO-MiPT): esses compostos inibem a recaptação de monoamina, mas têm poucos efeitos na liberação de monoamina.

O 5-MeO-DMT é metabolizado principalmente pela monoamina oxidase A (MAO-A) por meio de uma via de desaminação e é O- desmetilado pela enzima citocromo P450 (CYP2D6), produzindo, como metabólito ativo, bufotenina, que se liga a 5 Receptor -HT 2A com maior afinidade do que o próprio 5-MeO-DMT.

Por esta razão, para produzir um efeito alucinógeno prolongado quando administrado por via oral, o 5-MeO-DMT requer o uso concomitante de um IMAO, como a harmalina. Esta co-administração pode levar a uma síndrome hiperserotonérgica por causa da atividade agonística dessas duas substâncias no sistema serotoninérgico: na verdade, a atividade IMAO causa um aumento da exposição ao fármaco original (5-MeO-DMT) e ao metabólito ativo (bufotenina), originando uma possível toxicidade fatal (Fig.abaixo)

Em seus autoexperimentos, “Ott” revelou que após a insuflação, o 5-MeO-DMT causou alterações auditivas e visuais, com distorção da percepção do tempo. O início destes efeitos ocorreu após 3–4 minutos após a administração, o pico foi alcançado após cerca de 35–40 minutos e duraram até 60–70 minutos. Ele demonstrou também que a ingestão oral em comparação com a ingestão intranasal ou sublingual de 30–35 mg de 5-MeO-DMT produzia efeitos limitados ou não poderia produzir nenhum efeito psicoativo.

“Brush” relatou o caso de um homem cujo uso da Internet para obter informações sobre drogas levou a uma intoxicação grave pela combinação de um inibidor da monoamina oxidase, harmalina, e uma triptamina alucinógena, 5-metoxidimetiltriptamina (5-MeO -DMT). Ele comprou na Internet algumas sementes de arruda síria contendo harmalina, um IMAO natural. Após ingestão de sementes, fumar 10 mg de 5-MeO-DMT e insuflar mais 15–20 mg, seus amigos o encontraram desmaiado, agitado e alucinando. Ele chegou ao pronto-socorro com taquicardia (frequência cardíaca de 186 bpm) e hiperpirexia (40,7 ° C). Ele exigiu contenção física e os médicos administraram 2,5 mg de lorazepam IV. Este caso ilustra o perigo extremo da administração simultânea de triptamina com IMAO: de fato, o uso concomitante de harmalina e 5-MeO-DMT reduz o metabolismo de desaminação do fármaco original, levando a uma exposição prolongada e aumentada ao 5-MeO-DMT, como bem como ao seu metabólito ativo bufotenina.

“Wilson” relatou o caso de um homem de 23 anos que chegou ao pronto-socorro após ingestão de uma cápsula caseira de 5-MeO-DiPT. Ele não relatou as alucinações visuais nem auditivas, mas apenas a distorção sensorial, como formigamento. Sintomas de paranoia foram observados. O paciente foi colocado em observação e depois recebeu alta. A análise toxicológica realizada em sangue e urina com cromatografia gasosa — espectrometria de massa revelou a presença de “Foxy” (5-MeO-DiPT) na seguinte concentração 0,14 (soro) e 1,6 μg / mL (urina), e seu metabólito 5-metoxi -indol ácido acético foi encontrado na urina 0,17 μg / mL.

A ingestão de “Foxy” foi associada a rabdomiólise e insuficiência renal aguda transitória:

Composição química:

A tabela abaixo resume a composição química e a composição de polissacáridos as cascas de A. peregrina e A. colubrina. A composição química da casca de ambas as espécies foi semelhante. O teor em extrativos foi muito elevado, 29%, correspondendo principalmente a extrativos polares solúveis em etanol e água que representam 85% e 90%, respectivamente, do total de extrativos. O teor de suberina foi baixo correspondendo em média a 2,5% das cascas. O teor de lignina era em média 18,9% e polissacarídeos 40%. A composição dos monossacarídeos apresentou predomínio de glicose correspondendo em média a 82% dos monossacarídeos neutros.

Atividade antimicrobiana:

O ensaio antimicrobiano foi realizado com Staphylococcus aureus UFPEDA 02 (= ATCC 6538) e S. aureus UFPEDA 705, ambos cedidos pela Coleção de Culturas do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPEDA). S. aureus UFPEDA 705 é um isolado resistente à meticilina ( S. aureus resistente à meticilina (MRSA)) obtido de ferida cirúrgica e resistente a diversos antibióticos, incluindo medicamentos do grupo beta-lactâmico (por exemplo, ampicilina, oxacilina, cefalotina, cefoxitina, cefepima e cefuroxima), ácido nalidíxico, nitrofurantoína e gentamicina.

Ensaio Antimicrobiano:

A ação antimicrobiana foi realizada por meio de ensaio de microdiluição em caldo baseado na detecção do crescimento bacteriano por medida espectrofotométrica, conforme proposto por Quave et al. O extrato ASE-AcOEt, as frações (F1, F2, F3, F4 e F5) e os compostos (hiperosídeo, pácido -hidroxibenzóico e proantocianidinas) foram dissolvidos em solução aquosa a 10% de DMSO até que uma mistura homogênea fosse obtida (5000 μg / mL para extrato e fração; 1000 μg / mL para compostos isolados). Em uma microplaca de 96 poços, diluições seriadas de cada amostra foram preparadas em Caldo Muller-Hilton (MHB). As concentrações testadas para o extrato ASE-AcOEt e suas frações (F1, F2, F3, F4 e F5) variaram de 2500 a 9,76 μg / mL; enquanto os compostos purificados foram testados de 500 μg / mL a 1,9 μg / mL. Em seguida, cada poço recebeu 20 µL de suspensão bacteriana (aproximadamente 1,5 × 10 8CFU / mL). Bactérias não tratadas e bactérias tratadas com veículo foram usadas como controles positivos de crescimento microbiano. As placas foram lidas em espectrofotômetro a 600 nm após a diluição seriada (T0h) e após 24 h (T24h) de condicionamento em estufa a 37 ° C. Posteriormente, a IN50 (concentração capaz de inibir 50% do crescimento bacteriano), foi calculada de acordo com a equação abaixo.

Equação:% de inibição = [1 — (ODT24h — ODT0h) / (ODgc24h — ODgc0h)] × 100(1)

onde ODT24h = densidade óptica (600 nm) da placa de teste às 24 horas de inoculação; ODT0h = densidade óptica (600 nm) da placa de teste logo após a inoculação; ODgc24h = densidade óptica (600 nm) dos poços de controle de crescimento bacteriano após 24 h de inoculação; e ODgc0h = densidade óptica (600 nm) dos poços de controle de crescimento bacteriano logo após a inoculação.

Potenciais Alternativas:

A abordagem bioguiada (baseada em ações antioxidantes e antimicrobianas) empregada neste estudo resultou na purificação de quatro folhas de compostos bioativos de A. colubrina : duas proantocianidinas, p- hidroxibenzóica e hiperosídeo. Esses compostos têm sido descritos como potenciais alternativas para o tratamento de diversas doenças, como diabetes, artrite e outras doenças inflamatórias. Aqui, o hiperosídeo é a biomolécula com maior anti- S. aureusatividade; entretanto, os compostos apresentaram menor atividade do que as frações semipurificadas. Esses dados sugerem que os compostos devem atuar em combinação para fornecer inibição bacteriana. Este trabalho também mostrou que as proantocianidinas exibiram a maior atividade antioxidante in vitro entre as moléculas purificadas de A. colubrina .

Embora esses compostos tenham sido descritos como potenciais agentes antimicrobianos, os mecanismos de ação envolvidos na inibição de S. aureus ainda precisam ser abordados em outro estudo. Como esses compostos apresentam ações antioxidantes e antimicrobianas, suas propriedades anti-infecciosas também podem ser examinadas em pesquisas futuras. Tomados em conjunto, esses resultados destacam o potencial das folhas de A. colubrina como fonte alternativa de compostos bioativos de interesse para as indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética.

Neste trabalho, descrevemos a bufotenina como um inibidor da penetração do vírus da raiva em células de mamíferos. O isolamento e a caracterização inicial da bufotenina foram realizados a partir da secreção cutânea do sapo R. jimi com base em ensaios baseados em efeitos biológicos, como feito anteriormente pelos autores. Após a identificação e caracterização molecular inicial, optamos por obter esta molécula de uma fonte mais abundante, então as sementes de Anadenanthera colubrina foram escolhidas, de acordo com os primeiros relatos sobre o isolamento deste alcalóide do gênero Anadenanthera.

Recentemente, foram descritos efeitos de extratos hidroalcoólicos de diferentes partes de A. colubrina , como atividades antiinflamatórias e antinociceptivas periféricas em modelos de roedores, antimicrobianos (anti- Staphylococcus ) e cicatrização de feridas cutâneas em ratos, entre outros. No entanto, esses relatórios descrevem efeitos biológicos de extratos, em vez de moléculas puras. Embora os efeitos tóxicos e alucinógenos da bufotenina sejam amplamente discutidos e estudados, até onde sabemos, nenhum relato sobre sua atividade antiviral é conhecido.

Este trabalho não apresenta ou propõe a bufotenina como medicamento para o tratamento da raiva por diversos motivos, incluindo o alucinógeno e os efeitos psicotrópicos da molécula. No entanto, a continuação dos estudos na elucidação do mecanismo antiviral desta molécula pode levar à escolha ou ao desenvolvimento de um análogo da triptamina com potencial uso clínico. Esses alcalóides derivados do triptofano são blocos de construção muito interessantes em sínteses de química orgânica. Nosso próximo objetivo seria avaliar tais análogos como possíveis inibidores da infecção viral, visando a dissociação dos efeitos tóxicos e psicotrópicos do efeito antiviral.

Teste de inibição de foco fluorescente:

Este teste foi baseado no teste de inibição de foco fluorescente rápido (RFFIT) de acordo com Smith et al, adaptado para placas de microtitulação conforme descrito por Chaves et al . com modificações. Resumidamente, 100 μL de células BHK-21 (2,5 × 10 4 células / poço) foram depositados em placas de microtitulação de cultura de tecidos de 96 poços contendo diferentes doses de bufotenina (3,9, 1,95, 0,97 e 0,48 mg / mL) e 50 μL de PV vírus previamente diluído trinta vezes o valor de FFD50. Como controle de inibição negativa, apenas 50 μL de MEM-10 foram adicionados às células e como controle de inibição positiva cetamina foi usada (Dopalen®, 23,4 μM). Após um período de incubação de 20 horas a 37 ° C sob um CO 2 umidificado a 5%atmosfera, o meio foi removido por sucção de todos os poços. Os procedimentos de fixação e coloração das células foram os mesmos descritos na seção “Teste de inibição de fluorescência”. A leitura das placas de microtitulação foi realizada quantitativamente em microscópio de fluorescência invertido (Leica DMIL, aumento 200 ×), onde cada campo com fluorescência foi contado, sendo 0 o número mínimo (controle positivo) e 18 o máximo (controle negativo) número de campos infectados. O IC 50 foi definido como a concentração de inibição de bufotenina que reduziu o número de campos com focos fluorescentes para 50% quando comparado com o controlo negativo.

Estudo de curso de tempo:

O efeito ao longo do tempo da bufotenina foi examinado no vírus PV com duas pequenas modificações do teste de inibição do foco fluorescente. Primeiro, para testar um possível “efeito protetor”, a bufotenina foi adicionada em tempos diferentes (1, 3 e 6 horas), antes da adição do vírus e, em segundo lugar, para testar um possível “efeito do tratamento”, a bufotenina foi adicionada em tempos diferentes (1, 3 e 6 horas), após incubação das células e do vírus PV. Todos os outros procedimentos foram iguais aos descritos na seção “Teste de inibição de foco fluorescente”.

Revertendo os efeitos colaterais (Bad Trip):

Olanzapina” está sendo informada de forma anedótica online como o “terminador de viagem ideal” após uma farra de drogas psicodélicas. A medicação é auto-prescrita e por apenas alguns dias, em doses diárias de até 50 mg / dia. (comprada apenas com receita medica)

Quetiapina” é anedoticamente considerada como “saindo da viagem psicodélica”, sendo os usuários indevidos típicos clientes com histórico anterior de abuso de substâncias. (comprada apenas com receita medica)

Acido Nicotínico” (nome comercial: Metri — Libbs) pode ser usado na dosagem de 500mg a 1000mg. Usado para reverter um conjunto de comportamentos caracterizados por certos padrões mentais ou comportamentais anormais. (Não é necessário receita para comprar)

Dada a farmacologia complexa ou desconhecida das substâncias possivelmente ingeridas pelo cliente, os benzodiazepínicos podem ser os agentes de escolha. Eles podem, no entanto, precisar de uma dosagem frequente / altas dosagens para alcançar o efeito sedativo adequado, e isso pode ser um problema se os pacientes co-ingeriram álcool. Quando os pacientes não podem ser controlados apenas com benzodiazepínicos, os antipsicóticos podem ser considerados, embora isso possa contribuir ainda mais para os efeitos de toxicidade aguda das substâncias abusadas.

O tratamento da hipertermia precisa ser planejado, e isso geralmente envolve medidas de resfriamento e administração de fluidos intravenosos para preocupação com rabdomiólise. A síndrome da serotonina é tratada com benzodiazepínicos e ciproheptadina. A internação hospitalar, possivelmente em unidades de terapia intensiva, pode às vezes ser necessária.

Infelizmente, o mercado online de novas substâncias psicoativas está se desenvolvendo muito mais rapidamente do que a pesquisa acadêmica. Acreditamos que os profissionais de saúde mental precisam estar atentos aos efeitos psicopatológicos dessas substâncias. Esperamos que o presente artigo possa representar uma contribuição útil a esse respeito.

CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO E INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Estas informações têm como objetivo complementar, não substituir o conselho do seu médico ou prestador de cuidados de saúde e não se destinam a cobrir todas as utilizações, precauções, interações ou efeitos adversos possíveis.

Um Forte Abraço:

Medicinas do Acre

Parica
Ayahuasca
Mulateiro
Jarina
Nukini
Kaxinawa
Apurinã
Murici
Pau Pereira
Mulungu
Pixuri
Jatobá
Smauma
Sansara
Angico
Caneleiro
Cumaruzeiro

•Sananga (graduation: Medium, strong and Extra Strong)

Medicinas do Acre

www.medicinasdoacre.com/
www.facebook.com/medicinasdoacre
medicinasdoacre.medium.com/

www.instagram.com/medicinas_do_acre/

www.smashwords.com/profile/view/MedicinasdoAcre

Medicinas do Acre — Rapés Indígenas
Copyright© — Medicinas do Acre: Registro de Autoria por SafeCreative

Referencias:

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA) European drug report 2014: trends and developments. Lisbon: EMCDDA; 2014. [PubMed] [Google Scholar]

United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) Global synthetic drugs assessment. Vienna: UNODC; 2014. [Google Scholar]

Nelson ME, Bryant SM, Aks SE. Emerging drugs of abuse. Emerg Med Clin North Am. 2014;32:1–28. [PubMed] [Google Scholar]

Deluca P, Davey Z, Corazza O, et al. Identifying emerging trends in recreational drug use; outcomes from the Psychonaut Web Mapping Project. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2012;39:221–6. [PubMed] [Google Scholar]

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA) Hallucinogenic mushrooms: an emerging trend case study. Lisbon: EMCDDA; 2006. [Google Scholar]

Papanti D, Schifano F, Botteon G, et al. ‘Spiceophrenia’: a systematic overview of ‘Spice’-related psychopathological issues and a case report. Hum Psychopharmacol. 2013;28:379–89. [PubMed] [Google Scholar]

Schifano F. Drugs: treatment and management. In: Ghodse AH, Herrman H, Maj M, et al., editors. Substance abuse: evidence and experience. Chichester: Wiley-Blackwell; 2011. pp. 53–74. (eds). [Google Scholar]

Schifano F. NPS: clinical and pharmacological issues. Drug and Alcohol Today. (in press) [Google Scholar]

Schifano F. Novel psychoactive substances also known as ‘legal highs’. In: Davies SC, editor. Annual report of the Chief Medical Officer 2013. Public mental health priorities: investing in the evidence. Vol. 259. London: Department of Health; 2014. [Google Scholar]

Lonati D, Buscaglia E, Papa P, et al. MAM-2201 (analytically confirmed) intoxication after “synthacaine” consumption. Ann Emerg Med. (in press) [PubMed] [Google Scholar]

Aranda E, Sala E, Navarro M, et al. Use of novel psychoactive substances (NPS): a description of a harm reduction center in Barcelona. Res Adv Psychiatry. 2014;1(1):36. (Suppl. [Google Scholar]

Vandrey R, Dunn KE, Fry JA, et al. A survey study to characterize use of Spice products (synthetic cannabinoids) Drug Alcohol Depend. 2012;120:238–41. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Kikura-Hanajiri R, Uchiyama N, Kawamura M, et al. Changes in the prevalence of synthetic cannabinoids and cathinone derivatives in Japan until early 2012. Forensic Toxicol. 2013;31:44–53. [Google Scholar]

Ogata J, Uchiyama N, Kikura-Hanajiri R, et al. DNA sequence analyses of blended herbal products including synthetic cannabinoids as designer drugs. Forensic Sci Int. 2013;227:33–41. [PubMed] [Google Scholar]

Park Y, Lee C, Lee H, et al. Identification of a new synthetic cannabinoid in a herbal mixture: 1-butyl-3-(2-ethoxybenzoyl)indole. Forensic Toxicol. 2013;31:187–96. [Google Scholar]

Uchiyama N, Kawamura M, Kikura-Hanajiri R, et al. URB-754: a new class of designer drug and 12 synthetic cannabinoids detected in illegal products. Forensic Sci Int. 2013;227:21–32. [PubMed] [Google Scholar]

Uchiyama N, Shimokawa Y, Matsuda S, et al. Two new synthetic cannabinoids, AM-2201 benzimidazole analog (FUBIMINA) and (4-methylpiperazin-1-yl) (1-pentyl-1H-indol-3-yl)methanone (MEPIRAPIM), and three phenethylamine derivatives, 25H-NBOMe 3,4,5-trimethoxybenzyl analog, 25B-NBOMe, and 2C-N-NBOMe, identified in illegal products. Forensic Toxicol. 2014;32:105–15. [Google Scholar]

Uchiyama N, Matsuda S, Kawamura M, et al. Two new-type cannabimimetic quinolinyl carboxylates, QUPIC and QUCHIC, two new cannabimimetic carboxamide derivatives, ADB-FUBINACA and ADBICA, and five synthetic cannabinoids detected with a thiophene derivative a-PVT and an opioid receptor agonist AH-7921 identified in illegal products. Forensic Toxicol. 2013;31:223–40. [Google Scholar]

Dresen S, Ferreiros N, Putz M, et al. Monitoring of herbal mixtures potentially containing synthetic cannabinoids as psychoactive compounds. J Mass Spectrom. 2010;45:1186–94. [PubMed] [Google Scholar]

Wurita A, Hasegawa K, Minakata K, et al. A large amount of new designer drug diphenidine coexisting with a synthetic cannabinoid 5-fluoro-AB-PINACA found in a dubious herbal product. Forensic Toxicol. 2014;32:331–7. [Google Scholar]

Choi H, Heo S, Choe S, et al. Simultaneous analysis of synthetic cannabinoids in the materials seized during drug trafficking using GC-MS. Anal Bioanal Chem. 2013;405:3919–63. [PubMed] [Google Scholar]

Fattore L, Fratta W. Beyond THC: the new generation of cannabinoid designer drugs. Front Behav Neurosci. 2011;21:1–11. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Brents LK, Prather PL. The K2/spice phenomenon: emergence, identification, legislation and metabolic characterization of synthetic cannabinoids in herbal incense products. Drug Metab Rev. 2014;46:72–85. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Pertwee RG. Receptors and channels targeted by synthetic cannabinoid receptor agonists and antagonists. Curr Med Chem. 2010;17:1360–81. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Papanti GD, Orsolini L, Francesconi G, et al. ‘Noids’; what you (don’t) want to know about synthetic cannabinoids. Adv Dual Diagn. 2014;7:137–48. [Google Scholar]

Fisar Z. Inhibition of monoamine oxidase activity by cannabinoids. Naunyn Schmiedebergs Arch Pharmacol. 2010;381:563–72. [PubMed] [Google Scholar]

Morgan D, Kondabolu K, Kuipers A, et al. Molecular and behavioral pharmacology of two novel orally-active 5HT2 modulators: potential utility as antipsychotic medications. Neuropharmacology. 2013;72:274–81. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Halberstadt AL. Recent advances in the neuropsychopharmacology of serotonergic hallucinogens. Behav Brain Res. (in press) [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Wells DL, Ott CA. The new marijuana. Ann Pharmacother. 2011;45:414–7. [PubMed] [Google Scholar]

Yip L, Dart CR. Is there something more about synthetic cannabinoids? Forensic Toxicol. 2014;32:340–1. [Google Scholar]

Boyer EW, Shannon M. The serotonin syndrome. N Engl J Med. 2005;352:1112–20. [PubMed] [Google Scholar]

Ismail F. Important fluorinated drugs in experimental and clinical use. J Fluor Chem. 2002;118:27–33. [Google Scholar]

Wilkinson SM, Banister SD, Kassiou M, et al. Bioisosteric fluorine in the clandestine design of synthetic cannabinoids. Aust J Chem. (in press) [Google Scholar]

Hermanns-Clausen M, Kneisel S, Szabo B, et al. Acute toxicity due to the confirmed consumption of synthetic cannabinoids: clinical and laboratory findings. Addiction. 2013;108:534–44. [PubMed] [Google Scholar]

Spaderna M, Addy PH, D’Souza DC. Spicing things up: synthetic cannabinoids. Psychopharmacology. 2013;228:525–40. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Winstock AR, Barratt MJ. The 12-month prevalence and nature of adverse experiences resulting in emergency medical presentations associated with the use of synthetic cannabinoid products. Hum Psychopharmacol. 2013;28:390–3. [PubMed] [Google Scholar]

Freeman MJ, Rose DZ, Myers MA, et al. Ischemic stroke after use of the synthetic marijuana ‘spice’. Neurology. 2013;81:2090–3. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Freeman WD, Jacksonville FL, Louh IK. “Spice encephalopathy”. Response to “Ischemic stroke after use of the synthetic marijuana ‘spice’” Neurology. 2014;81:2090–3. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Mir A, Obafemi A, Young A, et al. Myocardial infarction associated with use of the synthetic cannabinoid K2. Pediatrics. 2011;128:e1622–7. [PubMed] [Google Scholar]

Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Acute kidney injury associated with synthetic cannabinoid use — multiple states, 2012. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2012;62:93–8. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Saito T, Namera A, Miura N, et al. A fatal case of MAM-2201 poisoning. 2013;31:333–7. Forensic Toxicol. [Google Scholar]

Shanks KG, Dahn T, Terrell AR. Detection of JWH-018 and JWH-073 by UPLC-MS-MS in postmortem whole blood casework. J Anal Toxicol. 2012;36:145–52. [PubMed] [Google Scholar]

Schaefer N, Peters B, Bregel D, et al. A fatal case involving several synthetic cannabinoids. Toxichem Krimtech. 2013;80:248–51. [Google Scholar]

Savasman CM, Peterson DC, Pietak BR, et al. Two fatalities due to the use of synthetic cannabinoids alone. Presented at the 66th Annual Meeting of the American Academy of Forensic Sciences, Seattle. Denver: Publication Printers Inc., 2014:316.

Patton AL, Chimalakonda KC, Cindy L, et al. K2 toxicity: fatal case of psychiatric complications following AM2201 exposure. J Forensic Sci. 2013;58:1676–80. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Behonick G, Shanks KG, Firchau DJ, et al. Four postmortem case reports with quantitative detection of the synthetic cannabinoid, 5F-PB-22. J Anal Toxicol. 2014;38:559–62. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Corkery J, Claridge H, Loi B. Drug related deaths in the UK. NPSAD Annual Report 2013. London: International Centre for Drug Policy, St. George’s University of London; 2014. [Google Scholar]

Elliott S, Evans J, et al. A 3-year review of new psychoactive substances in casework. Forensic Sci Int. 2014;243:55–60. [PubMed] [Google Scholar]

Kronstrand R, Roman M, Andersson M, et al. Toxicological findings of synthetic cannabinoids in recreational users. J Anal Toxicol. 2013;37:534–41. [PubMed] [Google Scholar]

Rosenbaum CD, Scalzo AJ, Long C, et al. K2 & Spice abusers: a case series of clinical and laboratory findings. Presented at the North American Congress of Clinical Toxicology, Washington, September 2011.

Wikstrom M, Thelander G, Dahlgren M, et al. An accidental fatal intoxication with methoxetamine. J Anal Toxicol. 2013;37:43–6. [PubMed] [Google Scholar]

Gunderson EW, Haughey HM, Ait-Daoud N, et al. ‘Spice’ and ‘K2’ herbal highs: a case series and systematic review of the clinical effects and biopsychosocial implications of synthetic cannabinoid use in humans. Am J Addiction. 2012;21:320–6. [PubMed] [Google Scholar]

Nacca N, Vatti D, Sullivan R, et al. The synthetic cannabinoid withdrawal syndrome. J Addict Med. 2013;7:296–8. [PubMed] [Google Scholar]

New Zealand Ministry of Health. Revoked interim product approvals. www.health.govt.nz.

Rominger A, Cumming P, Xiong G, et al. Effects of acute detoxification of the herbal blend ‘Spice Gold’ on dopamine D2/3 receptor availability: a [18F]fallypride PET study. Eur Neuropsychopharmacol. 2013;23:1606–10. [PubMed] [Google Scholar]

Zimmermann US, Winkelmann PR, Pilhatsch M, et al. Withdrawal phenomena and dependence syndrome after the consumption of ‘spice gold’. Dtsch Arztebl Int. 2009;106:464–7. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Di Forti M, Sallis H, Allegri F, et al. Daily use, especially of high-potency cannabis, drives the earlier onset of psychosis in cannabis users. Schizophr Bull. (in press) [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Celofiga A, Koprivsek J, Klavz J. Use of synthetic cannabinoids in patients with psychotic disorders: case series. 2014;10:168–73. J Dual Diagn. [PubMed] [Google Scholar]

Oluwabusi OO, Lobach L, Akhtar U, et al. Synthetic cannabinoid-induced psychosis: two adolescent cases. J Child Adolesc Psychopharmacol. 2012;22:393–5. [PubMed] [Google Scholar]

Farrè M, Papaseit E, Pérez-Mañá C, et al. Human pharmacology of mephedrone: a dose-finding pilot study. Presented at the College on Problems of Drug Dependence Meeting, San Juan, June 2014. [Google Scholar]

Schifano F, Corkery J, Ghodse AH. Suspected and confirmed fatalities associated with mephedrone (4-methylmethcathinone; ‘meow meow’) in the UK. J Clin Psychopharmacol. 2012;32:710–4. [PubMed] [Google Scholar]

Corkery JM, Schifano F, Ghodse AH. Mephedrone-related fatalities in the United Kingdom: contextual, clinical and practical issues. In: Gallelli L, editor. Pharmacology. Rijeka: InTech; 2012. pp. 355–80. . In: (ed). [Google Scholar]

Corkery JM, Schifano F, Oyefeso A, et al. ‘Bundle of fun’ or ‘bunch of problems’? Case series of khat-related deaths in the UK. Drugs Educ Prev Policy. 2011;18:408–25. [Google Scholar]

Loi B, Claridge H, Goodair C, et al. Deaths of individuals aged 16–24 in the UK after using mephedrone. Hum Psychopharmacol. (in press) [PubMed] [Google Scholar]

Warrick BJ, Wilson J, Hedge M, et al. Lethal serotonin syndrome after methylone and butylone ingestion. J Med Toxicol. 2012;8:65–8. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Schifano F, Albanese A, Fergus S, et al. Mephedrone (4-methylmethcathinone; ‘meow meow’): chemical, pharmacological and clinical issues. Psychopharmacology. 2011;214:593–602. [PubMed] [Google Scholar]

McCann UD, Wong DF, Yokoi F, et al. Reduced striatal dopamine transporter density in the abstinent methamphetamine and methcathinone users: evidence from positron emission tomography studies with [11C]WIN-35,428. J Neurosci. 1998;18:8417–22. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Ambrose JB, Bennett HD, Lee HS, et al. Cerebral vasculopathy after 4-bromo-2,5-dimethoxyphenethylamine ingestion. Neurologist. 2010;16:199–202. [PubMed] [Google Scholar]

Bosak A, LoVecchio F, Levine M. Recurrent seizures and serotonin syndrome following “2C-I” ingestion. J Med Toxicol. 2013;9:196–8. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Topeff JM, Ellsworth H, Willhite LA, et al. A case series of symptomatic patients, including one fatality, following 2C-E exposure. Clin Toxicol. 2011;49:526. [Google Scholar]

Schifano F, Corkery J, Naidoo V, et al. Comparison between amphetamine/methylamphetamine and ecstasy (MDMA, MDEA, MDA, 4-MTA) mortality data in the UK (1997–2007) Neuropsychobiology. 2010;61:122–30. [Google Scholar]

Winstock A, Schifano F. Disorders relating to the use of ecstasy, other ‘party drugs’ and khat. In: Gelder M, Andreasen N, Lopez-Ibor JJ, editors. New Oxford textbook of psychiatry. Oxford: Oxford University Press; 2009. pp. 494–502. . In: et al (eds). [Google Scholar]

Corazza O, Schifano F, Farrè M, et al. Designer drugs on the Internet: a phenomenon out-of-control? Analysis of anecdotal online reports relating to the hallucinogenic drug Bromo-Dragonfly. Curr Clin Pharmacol. 2011;6:125–9. [PubMed] [Google Scholar]

Bersani FS, Corazza O, Albano G, et al. 25C-NBOMe: preliminary data on pharmacology, psychoactive effects and toxicity of a new potent and dangerous hallucinogenic drug. Biomed Res Int. (in press) [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Davis FT, Brewster ME. A fatality involving U4Euh, a cyclic derivative of phenylpropanolamine. J Forensic Sci. 1988;33:549. [PubMed] [Google Scholar]

Brewster ME, Davis FT. Appearance of Aminorex as a designer analog of 4-methylaminorex. J Forensic Sci. 1991;36:587–92. [Google Scholar]

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA) 4,4'-DMAR. Europol Joint Report on a new psychoactive substance: 4,4'-DMAR (4-methyl-5-(4-methylphenyl)-4,5-dihydrooxazol-2-amine) Lisbon: EMCDDA; 2014. [Google Scholar]

Brandt SD, Baumann MH, Partilla JS, et al. Characterization of a novel and potentially lethal designer drug, (±)-cis-para-methyl-4-methylaminorex (4,4′-DMAR, or ‘Serotoni’) Drug Test Anal. 2014;7:684–95. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Chemrus.com www.chemrus.com.

Drugs-forum.com www.drugs-forum.com.

Serotoni.info www.serotoni.info.

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EUROPOL-EMCDDA). Dangerous synthetic drugs hit the EU market. www.emcdda.europa.eu.

Blicke FF, Burckhalter JH. α-thienylaminoalkanes. J Am Chem Soc. 1942;64:477. [Google Scholar]

Angelov D, O’Brien J, Kavanagh P. The syntheses of 1-(2-thienyl)-2-(methylamino) propane (methiopropamine) and its 3-thienyl isomer for use as reference standards. Drug Test Anal. 2011;5:145–9. [PubMed] [Google Scholar]

Bouso ED, Gardner EA, O’Brien JE, et al. Characterization of the pyrolysis products of methiopropamine. Drug Test Anal. 2013;6:676–83. [PubMed] [Google Scholar]

Iversen L, Gibbons S, Treble R, et al. Neurochemical profiles of some novel psychoactive substances. Eur J Pharmacol. 2012;700:147–51. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Bluelight.com www.bluelight.com.

Tyers MB. A classification of opiate receptors that mediate antinociception in animals. Br J Pharmacol. 1980;69:503–12. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Umemoto S, Nagatsuka T, Nakamura H . N-(1,2-Diphenylethyl)piperazine derivatives. Japanese patent, Jpn Tokkyo Koho, JP 47049071 (19721209), 1972.

Matsuno K, Senda T, Kobayashi T, et al. Reduction of 4-cyclohexyl-1- [(1R)-1,2-diphenylethyl]-piperazine-induced memory impairment of passive avoidance performance by σ1 receptor agonists in mice. Meth Find Exp Clin Pharmacol. 1998;20:575–80. [PubMed] [Google Scholar]

Lindeman E, Bäckberg M, Personne M, et al. MT-45 — en livsfarlig och potentiellt ototoxisk internetdrog. Lakartidningen. 2014;111.pii:CZR4. [PubMed] [Google Scholar]

Brayfield A. Tilidine hydrochloride. The complete drug reference. Martindale: Pharmaceutical Press; 2013. [Google Scholar]

Knaus EE, Warren BK, Ondrus TA . Analgesic substituted piperidylidene-2-sulfon(cyan)amide derivatives. US Patent 4468403. CA 1255680 A1. Canadian Patents & Development Limited, 1982.

Carroll FI, Gao Y, Rahman P, et al. Synthesis, ligand binding, QSAR, and CoMFA study of 3β-(p-substituted phenyl)tropane-2β-carboxylic acid methyl esters. J Med Chem. 1991;34:2719–25. [PubMed] [Google Scholar]

Fleckenstein AE, Kopajtic TA, Boja JW, et al. Highly potent cocaine analogs cause long-lasting increases in locomotor activity. Eur J Pharmacol. 1996;311:109–14. [PubMed] [Google Scholar]

Carroll FI, Blough BE, Nie Z, et al. Synthesis and monoamine transporter binding properties of 3-(3',4'-disubstituted phenyl)tropane-2-carboxylic acid methyl esters. J Med Chem. 2005;21:2767–71. [PubMed] [Google Scholar]

Clarke RL, Daum SJ, Gambino AJ, et al. Compounds affecting the central nervous system. 4. 3β-phenyltropane-2-carboxylic esters and analogs. J Med Chem. 1973;16:1260–7. [PubMed] [Google Scholar]

Shulgin A, Shulgin A . TiHKAL. The continuation, 1997. www.erowid.org.

Sanders B, Lankenau SE, Bloom JJ, et al. ‘Research chemicals’: tryptamine and phenylamine use among high-risk youth. Subst Use Misuse. 2008;43:389–402. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Arunotayanun W, Dalley JW, Huang XP, et al. An analysis of the synthetic tryptamines AMT and 5-MeO-DALT: emerging ‘novel psychoactive drugs’. Bioorg Med Chem Lett. 2013;23:3411–5. [PubMed] [Google Scholar]

United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) www.unodc.org. [PubMed]

Cimino G, De Stefano S. Chemistry of Mediterranean gorgonians. Simple indole derivatives from Paramuricea chamaeleon. Comp Biochem Physiol C Toxicol Pharmacol. 1978;61:361–2. [Google Scholar]

DeKorne J. Ayahuasca analogs and plant-based tryptamines. Sacramento: The Entheogen Review; 1996. [Google Scholar]

Collins M. Some new psychoactive substances: precursor chemicals and synthesis-driven end-products. Drug Test Anal. 2011;3:404–16. [PubMed] [Google Scholar]

Koike Y, Wada K, Kusano G, et al. Isolation of psilocybin from Psilocybe argentipes and its determination in specimens of some mushrooms. Lloydia. 1981;44:362–5. [Google Scholar]

Mckenna DJ, Towers GHN. Biochemistry and pharmacology of tryptamines and beta-carbolines: a minireview. J Psychoactive Drugs. 1984;16:347–58. [PubMed] [Google Scholar]

Guichhait RB. Biogenesis of 5-methoxy-N,N-dimethyltryptamine in human pineal gland. J Neurochem. 1976;26:187–90. [PubMed] [Google Scholar]

Barker SA, Monti JA, Christian ST. N,N-dimethyltryptamine: an endogenous hallucinogen. Int Rev Neurobiol. 1981;22:83–110. [PubMed] [Google Scholar]

Kärkkäinen J, Räisäinen M, Naukarinen H, et al. Urinary excretion of free bufotenin by psychiatric patients. Biol Psychiatry. 1988;24:441–6. [PubMed] [Google Scholar]

Lessin AW, Long RF, Parkes MW. Central stimulant actions of α-alkyl substituted tryptamine in mice. Br J Pharmacol. 1965;24:49–67. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Dargan PI, Wood DM. Novel psychoactive substances: classification, pharmacology and toxicology. London: Academic Press/Elsevier; 2013. [Google Scholar]

Cozzi NV, Gopalakrishnan A, Anderson LL. Dimethyltryptamine and other hallucinogenic tryptamines exhibit substrate behavior at the serotonin uptake transporter and the vesicle monoamine transporter. J Neural Transm. 2009;116:1591–9. [PubMed] [Google Scholar]

Fantegrossi WE, Murnane KS, Reissig CJ. The behavioural pharmacology of hallucinogens. Biochem Pharmacol. 2008;75:17–33. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Nichols DE. Hallucinogens. Pharmacol Ther. 2004;101:131–81. [PubMed] [Google Scholar]

Fontanilla D, Johannessen M, Hajipour AR, et al. The hallucinogen N,N-dimethyltryptamine (DMT) is an endogenous sigma-1 receptor regulator. Science. 2009;323:934–7. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Psychonautwiki.com http://wiki.tripsit.me.

Ray TS. Psychedelics and the human receptorome. PLoS One. 2010;5:e9019. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Sogawa C, Sogawa N, Tagawa J, et al. 5-methoxy-N,N-diisopropyltryptamine (Foxy), a selective and high affinity inhibitor of serotonin transporter. Toxicol Lett. 2007;170:75–82. [PubMed] [Google Scholar]

Ujvary I. Psychoactive natural products: overview of recent developments. Ann Ist Super Sanità 2014;50:12–27. [PubMed] [Google Scholar]

Lyttle T, Goldstein D, Gartz J. Bufo. Toads and bufotenine: fact and fiction surrounding an alleged psychedelic. J Psychoactive Drugs. 1996;28:267–90. [PubMed] [Google Scholar]

Wilcox J. Psychoactive properties of alpha-methyltryptamine: analysis from self reports of users. J Psychoactive Drugs. 2012;44:274–6. [PubMed] [Google Scholar]

Gallimberti L, Schifano F, Forza G, et al. Clinical efficacy of gamma-hydroxybutyric acid in treatment of opiate withdrawal. Eur Arch Psychiatry Clin Neurosci. 1994;244:113–4. [PubMed] [Google Scholar]

Brennan R, Van Hout MC. Gamma-hydroxybutyrate (GHB): a scoping review of pharmacology, toxicology, motives for use, and user groups. J Psychoactive Drugs. 2014;46:243–51. [PubMed] [Google Scholar]

Palatini P, Tedeschi L, Frison G, et al. Dose-dependent absorption and elimination of gamma-hydroxybutyric acid in healthy volunteers. Eur J Clin Pharmacol. 1993;45:353–6. [PubMed] [Google Scholar]

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA) Report on the risk assessment of GHB in the framework of the joint action on new synthetic drugs. Lisbon: EMCDDA; 2002. [Google Scholar]

Galloway GP, Frederick SL, Staggers F., Jr Physical dependence on sodium oxybate. Lancet. 1994;343:57. [PubMed] [Google Scholar]

Corkery JM, Loi B , Claridge HThe evolution and characteristics of UK deaths involving GHB and its analogues. Presented at the 3rd International Conference on Novel Psychoactive Substances, Rome, May 2014. Red Adv Psychiatry 2014;1(Suppl. 1):16.

Peng CT, Ger J, Yang CC, et al. et al. Prolonged severe withdrawal symptoms after acute-on-chronic baclofen overdose. J Toxicol Clin Toxicol. 1998;36:359–63. [PubMed] [Google Scholar]

Breslow MF, Fankhauser MP, Potter RL, et al. Role of gamma-aminobutyric acid in antipanic drug efficacy. Am J Psychiatry. 1989;146:353–6. [PubMed] [Google Scholar]

Franklin TR, Harper D, Kampman K, et al. The GABAB agonist baclofen reduces cigarette consumption in a preliminary double-blind placebo-controlled smoking reduction study. Drug Alcohol Depend. 2009;103:30–6. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Haney M, Hart CL, Foltin RW. Effects of baclofen on cocaine self-administration: opioid- and nonopioid-dependent volunteers. Neuropsychopharmacology. 2006;31:1814–21. [PubMed] [Google Scholar]

Shoptaw S, Yang X, Rotheram-Fuller EJ, et al. Randomized placebo-controlled trial of baclofen for cocaine dependence: preliminary effects for individuals with chronic patterns of cocaine use. J Clin Psychiatry. 2003;64:1440–8. [PubMed] [Google Scholar]

Schep LJ, Knudsen K, Slaughter RJ, et al. The clinical toxicology of gamma-hydroxybutyrate, gamma-butyrolactone and 1,4-butanediol. Clin Toxicol. 2012;50:458–70. [PubMed] [Google Scholar]

Kapil V, Green JL, Le Lait MC, et al. Misuse of the γ-aminobutyric acid analogues baclofen, gabapentin and pregabalin in the UK. Br J Clin Pharmacol. 2014;78:190–1. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Lee TH, Chen SS, Su SL, et al. Baclofen intoxication: report of four cases and review of the literature. Clin Neuropharmacol. 1992;15:56–62. [PubMed] [Google Scholar]

Erowid.org www.erowid.org.

Haubenstock A, Hruby K, Jager U, et al. Baclofen (Lioresal) intoxication report of four cases and review of the literature. Clin Toxicol. 1983;20:59–68. [PubMed] [Google Scholar]

Coffey RJ, Edgar TS, Francisco GE, et al. Abrupt withdrawal from intrathecal baclofen: recognition and management of a potentially life-threatening syndrome. Arch Phys Med Rehabil. 2002;83:735–41. [PubMed] [Google Scholar]

Meythaler JM, Roper JF, Brunner RC. Cyproheptadine for intrathecal baclofen withdrawal. Arch Phys Med Rehabil. 2003;84:638–42. [PubMed] [Google Scholar]

Helander A, Bäckberg M, Beck O. MT-45, a new psychoactive substance associated with hearing loss and unconsciousness. Clin Toxicol. 2014;52:901–4. [PubMed] [Google Scholar]

Lapin I. Phenibut (beta-phenyl-GABA): a tranquilizer and nootropic drug. CNS Drug Rev. 2001;7:471–81. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Nurmand LB, Otter MI, Vasar EE. Effect of structural analogs of gamma-aminobutyric acid on serotonin- and dopaminergic mechanisms. Farmakol Toksikol. 1980;43:288–91. [PubMed] [Google Scholar]

ReDNet Research Group. Phenibut full report. London: King’s College London, Institute of Psychiatry; 2012. [Google Scholar]

Samokhvalov AV, Paton-Gay CL, Balchand K, et al. Phenibut dependence. BMJ Case Rep. 2013 ;2013. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Högberg L, Szabó I, Ruusa J. Phenibut yielded withdrawal symptoms and psychosis. Drugs for cosmonauts — now marketed as dietary supplements online. Lakartidningen. 2013;110:825–7. [PubMed] [Google Scholar]

Schmitt C, Gégu C, Spadari M, et al. Use of phenibut in France: report of two cases. Therapie. 2013;68:123–4. [PubMed] [Google Scholar]

Ronn M. Serotonin syndrome or phenibut overdose: a case study. 2003;53:e151–70. J Am Pharm Assoc. [Google Scholar]

Chiappini S, Claridge H, Corkery J, et al. Special M related fatalities in the UK. Res Adv Psychiatry. 2014;1(1):38. (Suppl. [Google Scholar]

Corazza O, Schifano F, Simonato P, et al. Phenomenon of new drugs on the Internet: the case of ketamine derivative methoxetamine. 2012;27:145–9. Hum Psychopharmacol. [PubMed] [Google Scholar]

Schifano F, Corkery J, Oyefeso A, et al. Trapped in the ‘K-hole’; overview of deaths associated with ketamine misuse in the UK (1993–2006) J Clin Psychopharmacol. 2008;28:114–6. [PubMed] [Google Scholar]

Waelbers T, Polis I, Vermeire S, et al. 5-HT2A receptors in the feline brain: 123I-5-I-R91150 kinetics and the influence of ketamine measured with micro-SPECT. J Nucl Med. 2013;54:1428–33. [PubMed] [Google Scholar]

Nishimura M, Sato K. Ketamine stereoselectively inhibits rat dopamine transporter. Neurosci Lett. 1999;274:131–4. [PubMed] [Google Scholar]

Advisory Council on the Misuse of Drugs (ACMD) Ketamine: a review of use and harm. London: ACMD; 2013. [Google Scholar]

Morgan CJ, Monaghan L, Curran HV. Beyond the K-hole: a 3-year longitudinal investigation of the cognitive and subjective effects of ketamine in recreational users who have substantially reduced their use of the drug. Addiction. 2004;99:1450–61. [PubMed] [Google Scholar]

Luciano RL, Perazella MA. Nephrotoxic effects of designer drugs: synthetic is not better! Nat Rev Nephrol. 2014;10:314–24. [PubMed] [Google Scholar]

Corazza O, Schifano F. Ketamine-induced ‘near-death experience’ states in a sample of 50 misusers. Subst Use Misuse. 2010;45:916–24. [PubMed] [Google Scholar]

Dargan PI, Tang HC, Liang W, et al. Three months of methoxetamine administration is associated with significant bladder and renal toxicity in mice. Clin Toxicol. 2014;52:176–80. [PubMed] [Google Scholar]

European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA) Risk assessments. Methoxetamine. Report on the risk assessment of 2-(3-methoxyphenyl)-2-(ethylamino)cyclohexanone (methoxetamine) in the framework of the Council Decision on new psychoactive substances. Lisbon: EMCDDA; 2014. [Google Scholar]

Morris H, Wallach J. From PCP to MXE: a comprehensive review of the non-medical use of dissociative drugs. Drug Test Anal. 2014;6:614–32. [PubMed] [Google Scholar]

Chyka PA, Erdman AR, Manoguerra AS, et al. Dextromethorphan poisoning: an evidence-based consensus guideline for out-of-hospital management. Clin Toxicol. 2007;45:662–77. [PubMed] [Google Scholar]

Miller SC. Dextromethorphan psychosis, dependence and physical withdrawal. Addict Biol. 2005;10:325–7. [PubMed] [Google Scholar]

Kersten BP, McLaughlin ME. Toxicology and management of novel psychoactive drugs. J Pharm Pract. (in press) [Google Scholar]

Munro TA, Duncan KK, Xu W, et al. Standard protecting groups create potent and selective kappa opioids: salvinorin B alkoxymethyl ethers. Bioorg Med Chem. 2008;16:1279–86. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Gericke N, Viljoen AM. Sceletium — a review update. J Ethnopharmacol. 2008;119:653–63. [PubMed] [Google Scholar]

Abe N, Ali Z, Khan IA. Structure of novel alkaloids from Sceletium tortuosum. Planta Med. 2013;79:P34. [Google Scholar]

Baum SS, Hill R, Rommelspacher H. Effect of kava extract and individual kavapyrones on neurotransmitter levels in the nucleus accumbens of rats. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 1998;22:1105–20. [PubMed] [Google Scholar]

Seitz U, Schüle A, Gleitz J. [3H]-monoamine uptake inhibition properties of kava pyrones. Planta Med. 1997;63:548–9. [PubMed] [Google Scholar]

Ligresti A, Villano R, Allarà M, et al. Kavalactones and the endocannabinoid system: the plant-derived yangonin is a novel CB1 receptor ligand. Pharmacol Res. 2012;66:163–9. [PubMed] [Google Scholar]

Sarris J, LaPorte E, Schweitzer I. Kava: a comprehensive review of efficacy, safety, and psychopharmacology. Aust N Zeal J Psychiatry. 2011;45:27–35. [PubMed] [Google Scholar]

Bulling S, Schicker K, Zhang YW, et al. The mechanistic basis for noncompetitive ibogaine inhibition of serotonin and dopamine transporters. J Biol Chem. 2012;287:18524–34. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Vlaanderen L, Martial LC, Franssen EJ, et al. Cardiac arrest after ibogaine ingestion. Clin Toxicol. 2014;52:642–3. [PubMed] [Google Scholar]

Baccarin J . Esiste un potenziale di misuso dei Magnololi? Analisi qualitativa dei report online. MD dissertation, University of Padua, 2014.

Lee WT, Lin MH, Lee EJ, et al. Magnolol reduces glutamate-induced neuronal excitotoxicity and protects against permanent focal cerebral ischemia up to 4 hours. PLoS One. 2012;7:e39952. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Rempel V, Fuchs A, Hinz S, et al. Magnolia extract, magnolol, and metabolites: activation of cannabinoid CB2 receptors and blockade of the related GPR55. ACS Med Chem Lett. 2012;4:41–5. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Taïwe GS, Bum EN, Talla E, et al. Nauclea latifolia Smith (Rubiaceae) exerts antinociceptive effects in neuropathic pain induced by chronic constriction injury of the sciatic nerve. J Ethnopharmacol. 2014;151:445–51. [PubMed] [Google Scholar]

Schifano F, D’Offizi S, Piccione M, et al. Is there a recreational misuse potential for pregabalin? Analysis of anecdotal online reports in comparison with related gabapentin and clonazepam data. Psychother Psychosom. 2011;80:118–22. [PubMed] [Google Scholar]

Schifano F. Misuse and abuse of pregabalin and gabapentin: cause for concern? CNS Drugs. 2014;28:491–6. [PubMed] [Google Scholar]

Rafstedt K, Hultén P, Brusiu K . Phenazepam as a drug of abuse — high frequency of prolonged symptoms. Presented at the 29th International Congress of the European Association of Poison Centers and Clinical Toxicologists, Stockholm, May 2009. Clin Toxicol 2009;47:436–510.

Johnson B. New “old” drug: phenazepam (fenazepam) ToxTalk (SOFT) 2010;34:17–8. [Google Scholar]

Corkery J, Schifano F, Ghodse AH. Phenazepam abuse in the UK: an emerging problem causing serious adverse health problems, including death. Hum Psychopharmacol. 2012;27:254–61. [PubMed] [Google Scholar]

Valeriani G, Corazza O, Bersani FS, et al. Olanzapine as the ideal ‘trip terminator’? Analysis of online reports relating to antipsychotics’ use and misuse following occurrence of novel psychoactive substance-related psychotic symptoms. Hum Psychopharmacol. (in press) [PubMed] [Google Scholar]

Klein-Schwartz W, Schwartz EK, Anderson BD. Evaluation of quetiapine abuse and misuse reported to poison centers. J Addict Med. 2014;8:195–8. [PubMed] [Google Scholar]

Malekshahi T, Tioleco N, Ahmed N, et al. Misuse of atypical antipsychotics in conjunction with alcohol and other drugs of abuse. J Subst Abuse Treat. (in press) [PubMed] [Google Scholar]

Shang Y, Gibbs MA, Marek GJ, et al. Displacement of serotonin and dopamine transporters by venlafaxine extended release capsule at steady state: a [123I]2beta-carbomethoxy-3beta-(4-iodo-phenyl)-tropane single photon emission computed tomography imaging study. J Clin Psychopharmacol. 2007;27:71–5. [PubMed] [Google Scholar]

Weikop P, Kehr J, Scheel-Krüger J. The role of alpha1- and alpha2-adrenoreceptors on venlafaxine-induced elevation of extracellular serotonin, noradrenaline and dopamine levels in the rat prefrontal cortex and hippocampus. J Psychopharmacol. 2004;18:395–403. [PubMed] [Google Scholar]

Stahl SM. Essential psychopharmacology. Neuroscientific basis and pratical applications. 4th ed. Cambridge: Cambridge University Press; 2013. [Google Scholar]

Gallegos A . The EU early warning system: NPS. Presented at the 16th World Congress of Psychiatry, Madrid, September 2014.

Bersani FS, Corazza O, Simonato P, et al. Drops of madness? Recreational misuse of Tropicamide collyrium: early warning alerts from Russia and Italy. Gen Hosp Psychiatry. 2013;35:571–3. [PubMed] [Google Scholar]

Minervini L, Antonielli Romanini F, Solmi M, et al. Acute psychotic episode associated with the intake of a testosterone-enhancer herbal mixture purchased online. Psychother Psychosom. 2012;81:248–9. [PubMed] [Google Scholar]

Grundlingh J, Dargan PI, El-Zanfaly M, et al. 2,4-dinitrophenol (DNP): a weight loss agent with significant acute toxicity and risk of death. J Med Toxicol. 2011;7:205–12. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Cohen PA. DMAA as a dietary ingredient. JAMA Intern Med. 2012;173:1038–9. [PubMed] [Google Scholar]

Cohen PA, Travis JC, Venhuis BJ. A synthetic stimulant never tested in humans, 1,3-dimethylbutylamine (DMBA), is identified in multiple dietary supplements. Drug Test Anal. (in press) [PubMed] [Google Scholar]

Brennan R, Van Hout MC, Wells J. Heuristics of human enhancement risk: a little chemical help? Int J Health Promot Educ. (in press) [Google Scholar]

Van Hout MC, Brennan R. An in-depth case examination of an exotic dancer’s experience of melanotan. 2014;25:444–50. Int J Drug Policy. [PubMed] [Google Scholar]

Corazza O, Bersani FS, Brunoro R, et al. Performance and image enhancing drugs: the abuse of cognitive enhancer piracetam. Subst Use Misuse. (in press) [PubMed] [Google Scholar]

Winblad B. Piracetam: a review of pharmacological properties and clinical uses. CNS Drug Rev. 2005;11:169–82. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Jordaan B, Oliver DW, Dormehl IC, et al. Cerebral blood flow effects of piracetam, pentifylline, and nicotinic acid in the baboon model compared with the known effect of acetazolamide. Arzneimittelforschung. 1996;46:844–7. [PubMed] [Google Scholar]

Corazza O, Martinotti G, Santacroce R, et al. Sexual enhancement products for sale online: raising awareness of the psychoactive effects of yohimbine, Maca, Horny Goat Weed and Ginkgo Biloba. BioMed Res Int. (in press) [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Brisch R, Saniotis A, Wolf R, et al. Corrigendum: The role of dopamine in schizophrenia from a neurobiological and evolutionary perspective: old fashioned, but still in vogue. Front Psychiatry. 2014;5:110. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Hajós M, Hoffmann WE, Kocsis B. Activation of cannabinoid-1 receptors disrupts sensory gating and neuronal oscillation: relevance to schizophrenia. Biol Psychiatry. 2008;63:1075–83. [PubMed] [Google Scholar]

Selvaraj S, Arnone D, Cappai A, et al. Alterations in the serotonin system in schizophrenia: a systematic review and meta-analysis of postmortem and molecular imaging studies. Neurosci Biobehav Rev. 2014;45:233–45. [PubMed] [Google Scholar]

Genius J, Geiger J, Dölzer AL, et al. Glutamatergic dysbalance and oxidative stress in in vivo and in vitro models of psychosis based on chronic NMDA receptor antagonism. PLoS One. 2013;8:e59395. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Ranganathan M, Schnakenberg A, Skosnik PD, et al. Dose-related behavioral, subjective, endocrine, and psychophysiological effects of the κ opioid agonist Salvinorin A in humans. Biol Psychiatry. 2012;72:871–9. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]

Mugele J, Nanagas KA, Tormoehlen LM. Serotonin syndrome associated with MDPV use: a case report. Ann Emerg Med. 2012;60:100–2. [PubMed] [Google Scholar]

Littlejohn C, Baldacchino A, Schifano F, et al. Farmácias pela Internet e vendas on-line de medicamentos controlados: um estudo transversal. Drogas - Educ Prev Polic. 2005; 12: 75–80. [ Google Scholar ]

--

--

Medicinas do Acre

Tralhamos apenas com rapés originários de tribos indígenas, feito por xamãs em aldeias do Acre. Oferecemos aos nossos clientes produtos de alta qualidade.